29/04/2025

Antenas

Já faz tempo que eu entendi que sofro de uma ansia desmedida por me conectar e que isso talvez venha da minha necessidade de não me sentir sozinho mas isso não quer dizer muito quando o assunto é transformar isso em um protocolo para que eu seja uma pessoa melhor no mundo.
Eu me preocupo demais em saber o que as pessoas pensam de mim e no final das contas de nada serviria saber mesmo.
Será?
Não tenho certeza das lições de moral embutidas em clichês de filmes dos anos oitenta e mesmo que as leve comigo acredito que não podemos guiar nossas vidas em valores de um imperio que estava há três decadas do seu fim.
Quero ser amado? por quem? por ser eu mesmo ou por ser uma versão impossivel de mim? Versão esta que eu acredito saber como é, mas como em uma alucinação de drogas ou como em um sonho, quando focamos nos detalhes e nos degraus que nos levariam até esse ideal, tudo se desfaz como um oasis que deixa de existir quando nos aproximamos.
É dificil organizar os sentimentos em letras e codigos.
Sinto falta do que não fui e tenho medo de quem eu posso ser.
Sei das coisas que não sou e celebro quem evitei de ser, mas também é dificil não lamentar quem não tive verve suficiente para ser.
Todos os dias acorda sem saber o que pode acontecer e se esforça para que nada aconteça.
Por que você treme? o que te emociona? por que você não está dormindo?
estou sentindo dores de novo e não tenho certeza se são por conta de remedios, estresse ou por mau jeito
sinto, há muito tempo, que estou dançando no olho de um furacão com os olhos vidrados no céu para ter certeza de que não vou enfrentar os ventos mais fortes, mesmo que isso signifique nunca abandonar essa tempestade.
Acordei da minha falta de sono pensando nas amizades que se seguiram pela vida e em como eu acabei perdendo contato com pessoas que por escolha minha não sairiam da minha vida mas sem ser por escolha aparente acabaram saindo mesmo assim.
O que é estar sozinho? onde está o conforto nisso? 
Veja bem que eu não estou triste nem tenho muitos motivos para tal, eu SOU triste pela forma como acabei escolhendo ser.
E se a escolha foi acertada ou não aí ainda não sei.

06/11/2017

Vista alem

   Estou perdido, à três janelas da chuva, tentando quase que desesperadamente entender o que eu sinto e o que eu quero sentir.
   não sei quem eu sou ou quando vou descobrir que isso nem é importante no final.
   sou uma sombra fina que se arrasta pelos planos de fundo sem saber o que segue nem quais são as amarras que me prendem.

30/10/2017

Títulos clichês para livros já perdidos.

    Estava fumando um cigarro com uma amiga do lado de um gramado quando dentro da conversa a analogia "trocando sinais de fumaça em uma ventania" surgiu na conversa, Na hora isso soou com normalidade e seguimos o papo sem nos preocuparmos com interpretações de frases de efeito. 
   Foi  voltando para casa em uma avenida interminável que me veio a amplitude do sentimento de desconexão que uma linguagem insuficiente pode trazer para um indivíduo dentro de um núcleo ou uma relação, por exemplo. A maioria dos nossos problemas, dentro de relações podem ser responsáveis por falta ou falha na comunicação entre os participantes desse dialogo e como eles tentam, de forma ineficiente, suprir esses entendimentos com ferramentas como empatia e suposição. sendo a primeira de longe mais eficiente que a segunde e uma não excluindo a outra, até mesmo a completando.
   Acredito que o conceito de comunicação está cada vez mais evoluído em nosso meio, e que talvez esse seja o grande trunfo de nossa espécie, assim com o tempo nós estaremos buscando a plenitude existencial de uma espécie saindo de comunidade e encontrando o conceito de individuo onde seremos apenas artes de algo maior.

 Não posso perder o hábito de junto de minhas
postagens deixar fotos que não se enquadram totalmente 
com o assunto ou com seu propósito e isso ser algo como 
um charme ou uma amostra da forma como meu cerebro
trabalha dentro de padrões pouco compreensíveis por 
qualquer que seja a pessoa ou até por mim.



31/08/2014

Senseless

    Chega a ser cômico como  o tempo voa e como ele, como o vento, nos molda e nos transforma em coisas(indivíduos) que fogem de qualquer expectativa do que tivemos ou teríamos com as informações que nos era acessível.
    Vejo hoje como a vida me foi injusta por vezes na minha infância e primeira juventude, e como, após algumas fases mais tristes, eu me encontrei com muita sorte e até gozando de todos os meus objetivos em outros tempos. Vendo esse tipo de coisa eu me pergunto: Ótimo, você conseguiu o tal ponto que te enlouquecia X tempo atrás, e agora? e quase que instantaneamente seu cérebro absorve qualquer informação quase esquecida do seu campo de memória e o transforma em próximo sonho...
    É triste pois nos mostra que a infelicidade é um cachorro cego de fúria que corre atrás de cada um de nós(consumistas)(seja de objetos ou sentimentos, consumimos tudo como um incêndio em um posto de gasolina) que fugimos disso deixando para traz o cão almejando e conquistando coisas na velocidade que nos é possível, como se nosso corpo fosse o veículo de trabalho de nossa corrida contra o que na verdade é apenas a consciência de que nós viramos escravos acorrentados e soldados nessa grande maquina que vem a ser a sociedade.
    Essa maquina gorda, lenta e vermelha do sangue dos hipossuficientes que se moem dentro das engrenagens férreas  e oxidadas deste monstro descontrolado que uns dizem ter olhos e direção outros dizer estar sendo guiado, mas eu acredito que essa quimera de necessidades e sentimentos seja apenas um cadáver que como se de volta à vida busca sem direção uma motivação.
      

02/01/2011

The madness


quando você não esta nem mesmo perto da sobriedade e você começa a escrever, coisas estranhas começam a acontecer... por exemplo hoje(esse post e diferentemente pessoal, ok)  eu e alguns amigos dentre eles o elder que é como um irmão para mim começamos a beber(sim beber ... algo que eu não faço com muita freqüência ) e eu fiquei ... digamos que bem alterado[ainda estou] e as conclusões que eu tiro disso são : nos devemos dar valor a quem amamos. que eu devo arriscar não importa o quão eu ache que vai dar certo ou não uma idéia qnt a relação ser impossível ou não. me esforçar ao máximo qnd eu me comprometer com algo... e se eu gostar de alguem como eu gosto agora ...pelo menos demonstrar isso =[ pq eu nk demonstro,e por essa besteira eu acabo as vezes magoando e decepcionando td mundo(ateh por não saber me expressar)(je t'Aime)[primeira postagem de 2011]

30/12/2010

Palavras...

Por simples capricho de talvez esse ser o ultimo "post" do ano, então vamos nessa.
  Palavras como, desilusão, decepção, desistência... são palavras fortes, mas definem com simplicidade a vida de algumas pessoas.
 Existem pessoas, que, como eu, vivem á sombra desses fantasmas de letras que teimam em nos perseguir, como bestas loucas por sangue em busca de almas feridas-como as nossas- e no final destroçar aquele ultimo fio do que chamamos de esperança(ou crença em algo maior), são palavras que nos impedem de seguir os nossos sonhos, nossas ambições, nossos felizes e infelizes desejos.
  Dessas palavras antes citadas, a que mais temo e odeio é decepção; Mas não a auto decepção mas sim sofrer de ver a decepção nos olhos de quem amamos, admiramos e queremos que nos reconheçam e que também nos admirem.


  E dentro de nossas "Almas"-Ânima- que nos sentimos a amargura de cada letra desses punhais de nanquim.

07/11/2010

Duality..

"dualismo é a ideia de duas grandezas opostas e irredutíveis que formam o todo" henry white(?)
         Tudo que eu penso sobre a essência humana leva a isso, leva a pensar que dentro de nós existem 2 personalidades uma que nos rege e uma secundaria ...
   e que nós não somos nem uma nem outra, somos a soma dessas duas "grandezas irredutiveis " e que suas ideias simplesmentese confrontam a cada momento de nossas vidas e que as nossas decisões são o resultado de uma árdua discussão entre essas duas "mentes" dentro de nossa mente que levam a esses resultadossomos a soma de dois lados de nossas vidas somos apenas o quociente de nossas escolhas ...