01/09/2010

vem a solidão

me persegue
me tenta
me castra a vontade de viver
e então
desisto a deixo vencer

logo a encolho sob ela
me flagro olhando
perdido uma foto e nela
um montro um verme
um solitario
um sentimento me ergue

a ideia a vontade
e então akilo
que nao doi, arde
esperança seu nome
a força que mancha,encarde

penso nela e em mim
noite em aquarela e jasmim
que me perco em devaneios
insolitos em meu jardim

o jardim meu coração
com flores,e espinhos
que espetam sem compaixão
destroem sonhos sem dó
nem emoção

me perseguem a noite
e em vão
pois a muito dexei disto
e vivo a decomposição

(((Eu)))

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